A procura do sonhado paraíso
sempre acaba no primeiro inferninho.
Marionete de um furacão, aviso :
eu compro a briga de quem pagar o vinho.
Nuvens sempre hão de ser meu piso.
Mal-acompanhado, sigo sozinho;
sabendo que sou reza, sou riso
e nada sei (o que é saber um pouquinho).
Acredito em Deus, ele em mim.
Para onde vou, não sei, sei que vim
encarar o medo, tête-à-tête.
Nunca paro antes do fim;
acredito nos que dizem sim:
a puta, o padre, o pivete.
Cidadão das nuvens
Renato Silva
Um comentário:
"...Nuvens sempre hão de ser meu piso."
✍ Pés de algodão!
Bjs
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