Após o enterro nasço criatura.
Flores de vida não de sepultura.
Me alimento da terra e do céu.
Trato com o sol e as profundezas do fel.
A minha sombra é deleite.
Na chuva mamo meu leite.
No outono fico careca.
Primavera não: Meca.
Meu coração não é só meu.
É da Adriana é do Eliseu.
Minha raiz é um enrosque.
Com meus convivas sou bosque.
Solitária sou desmatamento.
Tenho acordo com o vento:
Dou lhe forma ele me espalha a semente -
assim parada ainda sigo em frente.
4 comentários:
Lindo poema a la Fernando Pessoa...
Parabéns!
Beijinhos
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www.jehjeh.com
Muito profundo seu poema, renascer para a vida, para a alegria, o amor, e tudo o que a vida pode oferecer.
Olá!Gostei do poema parabéns
sucesso com seu blog
beijokas Tulipais
http://tamytulipa.blogspot.com/
AAAAAAAh, que poesia maravilhosa! .-.
linda mesmoo!!
estou por aqui! ^^
ventosemrumo.blogspot.com
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