algumas letras "Os" deste texto estão de ponta cabeça.
Outras, cães, inimigas de si
ou ao menos do rabo, giram, incessantemente
como se a inércia expelisse ruídos capazes de
a musa da inspiração, destroná-la
do alvo algodão de sua nuvem,
convertendo-a a terrestres estratagemas.
As experientes, sabedoras que este protesto é,
a moda de certos répteis,
o veneno que cura, mantém-se de pé:
imponentemente rechonchudas.
Menos a última
que não entende destas coisas paradoxais.
2 comentários:
Impressionante. Vou ver agora como os 'os' se comportam ante a criatividade, já que nesse não havia nenhuma!
Muito bom este blog. Já encontrei muitos de poesia, mas esse me fez parar e ler de verdade.
Acho que vou linkar no meu pra acompanhar as atualizações.
Abraço.
tambem gostei parabens pelo trabalho que faz no blog que o senhor te abençoe.
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