Tem mão de São Pedro
nesse pé d’agua –
e os cabelos do dedo
o pulso em disparada
e o punho sedento
e a unha encravada
e o caminho do tempo
nos rabiscos da palma
Para tudo tudo pára
São Paulo pára para Pedro
Pára Pedro Pedro Pára.
E diga assim, me diga à toa:
com quantos caos
se faz uma garoa?
Tem mão de São Pedro
nesse trovão
que encoraja o medo
a assustar distração
de acabar escondendo
menos o rabo do cão
abaixo do aconchego
aonde deita o colchão.
Quando chove para tudo
Para tudo tudo pára
Só quem não pára é Pedro
Pára Pedro Pedro pára
E diga assim, me diga à toa:
com quantos caos
se faz uma garoa?
3 comentários:
com todos os ciclos da agua do mundo!!!
gostei do joguinho de palavras
bjs
http://www.pequenosdeleites.blogspot.com
Parece profético. Escreveste uma poesia que remete a algo que parou nossa cidade neste dia 8 de setembro, há 6 dias.
Muito boa, aliás, como sempre.
Oi Renato!!
Passei só pra deixar...
Saudade! ;)
Beijos!
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