O outro lado. Nem anjos, nem demônios: a autópsia deles.
Nem gnomos, nem dragões: a autópsia deles.
O que imagino de lá, extingue-se - como pensar em diversas formas de morte para que nenhuma aconteça ou eu morra mago, um nobre vidente.
O outro lado.
Como parar a moeda em pé? Permita-me Einstein. Grite-me Papa. Acalme-me Buda. Sussurre-me Alá. Sem truques, como pará-la?
Eu escuto o lado B dos discos para esconder o lado A.
O outro lado.
É o orgasmo, querida, o que mais aproxima-nos dele - pois não conhecemos o amor.
Que nós, apaixonados pela falta de amor próprio, elejamos chave, o orgasmo - que dissolver-se-á antes, sempre antes, de chegarmos ao portal.
O qual imagino todo mar cristalizado em única, imensa, bela e tenebrosa onda (só para que não seja) - como pensar em diversas formas de morte para que nenhuma aconteça ou eu morra mago, um nobre vidente.
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sábado, 12 de dezembro de 2009
O outro lado
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2 comentários:
Ah eu já tinha passado por esse blog, gostei bastante, os poemas são muito bons.
Só conhecia seu Blog 'Pobre Esponja'. Não imagina que também escrevia poesias. Show de bola !!!
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